Travessia do Canal de Messina
A trafego é tao intenso atravessando da Sicília para península ou vice e versa e o trafego de embarcações que vem do Tirreno em direção ao Iônio e vice e versa, juntamente com a corrente de mare que não segue somente uma direção e é fortemente influenciada pelos ventos e pelo fluxo e refluxo das águas que trocam os dois mares que atravessar o canal de norte a sul como fizemos precisa de alguma antecipação.
Correntes
Em primeiro lugar é necessário conhecer a corrente que nestas águas pode chegar a 5 nos ou mais dependendo do vento. Para conhecer a corrente veja o site: http://www.correntidellostretto.it
Muitos dos mitos do passado se devem exatamente as correntes que podem gerar vórtices e redemoinhos que fazem uma pequena embarcação passar por apuros...
VTS
O Controle de trafego do canal (VTS Messina) segue um procedimento definido oficialmente pela Itália. Antes de entrar na zona de trafego o operador de VHF de uma embarcação sujeita ao controle deve chamar o VTS Messina pelo VHF e fornecer informações detalhadas da embarcação, porto de origem, porto de destino, tipo de carga, numero de passageiros, etc, etc.
Isso é facultativo para embarcações com menos de 50 metros de comprimento (caso do LADY BLUE). Neste caso você pode navegar pela zona inshore (com AIS ligado se quiser) prestando muita atenção ao trafego de pescadores de peixe espada e as balsas que trafegam 24 horas por dia em quase qualquer condição de vento e mar, em um sem fim de ir e vir que você deve reconhecer para não atrapalhar o trafego do canal e não ser abordado por VHF pelo operador do VTS ou pela "Guardia Costiera".
Pesqueiro de peixe espada procurando um cardume no meio do canal
A manutenção da velocidade minima (5 nos) e o rumo certo e previsível é importante para não chamar a atenção do pessoal de controle. A travessia pode ser feita a qualquer hora do dia ou da noite, mas eu recomendo faze-la de dia para que a leitura dos movimentos das embarcações seja mais precisa.