Pessoal
Esqueci de blogar sobre um fato relevante. Aqui em Natal, meu amigo Nelson do Veleiro Avoante (diariodoavoante.wordpress.com), me pediu para fazer uma palestra e me disse o seguinte: Diga o tema que eu arranjo a palestra. Eu, de brincadeira, dei o tema deste post. Ele publicou no blog dele e a palestra se realizou.
A palestra teve uma boa audiência e correu muito bem.
O tema é realmente interessante. Acho que cabe um livro sobre o assunto. Vamos ver para onde o vento leva esta idéia.
Os sonhos são feitos do mesmo material que os loucos, a vontade é feita de vento e o resto é feito de areia
WWW.SOTAVENTO.COM.BR
Bem-vindo a nossa casa.
Aqui contamos histórias sobre nossas peripécias dando a volta ao mundo em nosso veleiro. Nós somos: Fabio, Miriam, Caio, Rafael e Cacau e não sabemos onde vamos parar, só sabemos que vamos "Para onde o vento vai".
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
De Natal e seu povo
Num dia desta semana, atarefado com atividades de manutenção, recebi uma visita encantadora. Um senhor com seu neto. Fizemos aquilo que todo velejador gosta de fazer: Conversamos sobre o mar. Em breves palavras eu contei nossos planos. Subir para o Caribe, atravessar o Atlântico para o Mediterrâneo e dar um pulo no Egito para visitar a terra do meu pai. Eu tenho uma coisinha para fazer por lá, além de resgatar as raizes da minha família.
O Lucas me falou que está fazendo escola para oficial da Marinha Mercante. Fiquei encantado em ver um jovem de 22 anos pensando na vida no mar. O que posso dizer é: SIGA EM FRENTE.
Além da evidente simpatia de ambos o Lucas se prontificou a mostrar algumas belezas de sua terra. Hoje ele passou por aqui e nos pegou, eu o Caio e o Rafael. Fizermos um tour pelas praias de Natal e fomos parar no local onde sobrevive o maior cajueiro do mundo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Maior_cajueiro_do_mundo)há mais de 100 anos. Um local que deve ser visitado.
Depois fomos para casa dele. Lá conhecemos a sua mãe Michele que nos preparou um suco maravilhoso de caja com sorvete.
Depois voltamos para o Iate Clube do Natal.
Amanhã vamos pintar o fundo do Flyer para prepará-lo para ir para água. Ele já está cansado de ficar no seco e eu estou estressado de vê-lo fora da água. Se tudo der certo depois de amanhã ele está na água.
Desculpem-me pela falta de fotos, esqueci a máquina.
O Lucas me falou que está fazendo escola para oficial da Marinha Mercante. Fiquei encantado em ver um jovem de 22 anos pensando na vida no mar. O que posso dizer é: SIGA EM FRENTE.
Além da evidente simpatia de ambos o Lucas se prontificou a mostrar algumas belezas de sua terra. Hoje ele passou por aqui e nos pegou, eu o Caio e o Rafael. Fizermos um tour pelas praias de Natal e fomos parar no local onde sobrevive o maior cajueiro do mundo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Maior_cajueiro_do_mundo)há mais de 100 anos. Um local que deve ser visitado.
Depois fomos para casa dele. Lá conhecemos a sua mãe Michele que nos preparou um suco maravilhoso de caja com sorvete.
Depois voltamos para o Iate Clube do Natal.
Amanhã vamos pintar o fundo do Flyer para prepará-lo para ir para água. Ele já está cansado de ficar no seco e eu estou estressado de vê-lo fora da água. Se tudo der certo depois de amanhã ele está na água.
Desculpem-me pela falta de fotos, esqueci a máquina.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Preparação do Flyer - Falta pouco
Pessoal
O trabalho de preparar o barco para ficar na água é, verdadeira e honestamente, um saco. Lixar a tinta de fundo velha é muito ruim, ainda mais quando o suor do trabalho forçado se mistura com o pó venenoso que durante meses afugentou as cracas do seu casco. Nesta hora você entende porque os bichinhos não grudam e não entende porque alguns insistem em grudar. É provavel que os que grudem gostem mais das aventuras potenciais que um casco representa...
Acho até que podemos traçar um paralelo: nós, velejadores, somos como as cracas. Acho que isso merece um pouco de filosofia, mas vou poupá-los desta vez. Se o tema voltar a baila, aprofundo-me na discussão.
Como havia prometido a meu amigo Vieira da ECOTINTAS de Santos, estou postando as fotos do resultado de 6 meses de tinta anti-incrustrante RENNER.
Vai ai Vieira
O trabalho de preparar o barco para ficar na água é, verdadeira e honestamente, um saco. Lixar a tinta de fundo velha é muito ruim, ainda mais quando o suor do trabalho forçado se mistura com o pó venenoso que durante meses afugentou as cracas do seu casco. Nesta hora você entende porque os bichinhos não grudam e não entende porque alguns insistem em grudar. É provavel que os que grudem gostem mais das aventuras potenciais que um casco representa...
Acho até que podemos traçar um paralelo: nós, velejadores, somos como as cracas. Acho que isso merece um pouco de filosofia, mas vou poupá-los desta vez. Se o tema voltar a baila, aprofundo-me na discussão.
Como havia prometido a meu amigo Vieira da ECOTINTAS de Santos, estou postando as fotos do resultado de 6 meses de tinta anti-incrustrante RENNER.
Vai ai Vieira
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Nossa passagem por Natal
Pessoal
Natal é muiiiito acolhedora. Nós estamos no Iate Clube do Natal que fica próximo a barra do Rio Potengi. Vamos ficar por aqui por algum tempo. Provavelmente no final de outubro vamos começar a viagem para o Caribe, passando por Galinhos, Fortaleza (onde daremos a saída do Pais) e Lençois Maranhenses.
Vamos deixar para os brasileiros resolvam os destinos do Brasil (afinal escolheram Tiririca para Deputado Federal mais votado...) Nosso destino é o Mediterraneo passando pelo Caribe. O Brasil parece uma criança fazendo birra. Ainda não amadureceu.
Voltando ao assunto que eu mais gosto
Natal é muiiiito acolhedora. Nós estamos no Iate Clube do Natal que fica próximo a barra do Rio Potengi. Vamos ficar por aqui por algum tempo. Provavelmente no final de outubro vamos começar a viagem para o Caribe, passando por Galinhos, Fortaleza (onde daremos a saída do Pais) e Lençois Maranhenses.
Vamos deixar para os brasileiros resolvam os destinos do Brasil (afinal escolheram Tiririca para Deputado Federal mais votado...) Nosso destino é o Mediterraneo passando pelo Caribe. O Brasil parece uma criança fazendo birra. Ainda não amadureceu.
Voltando ao assunto que eu mais gosto
Abaixo algumas fotos de Natal, gentilmente cedidas por Lucia do veleiro Borandá.
Churrasco depois de uma regata em Natal (pegamos 2º lugar). O churrasqueiro é o Nelson do veleiro Avoante. Churrasco de primeira
Na margem esquerda o Dorival do Luthier na margem direita o Eduardo do Guga Buy ao centro eu Comandante Fabio e a Mandante Miriam.
O Flyer descansando no rio Potengi em Natal. Merecido descanso.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
REFENO e FERNAT
Neste ano fizemos a REFENO. Fomos muito bem recebidos pelo pessoal do Cabanga. Fomos entrevistados por dois jornais e uma tv local. Aqui vai um link para uma entrevista que foi parar na internet (Entrevista: Clique aqui)
A travessia de Recife para Noronha foi técnica. A Miriam e o Caio queriam fazer o FLYER andar muito e no final acabamos com o traveller da grande quebrado. Já estava velhinho. O Caio, forte como sempre, fez o papel de escota man e segurou a escota com a mão até eu achar uma solução para o problema. Tudo foi muito estressante, mas no final conseguimos, em equipe, resolver o problema e colocar o FLYER de volta na corrida.
Chegamos a Noronha com média de 6.2 nós de velocidade. Ótimo para um 30 pés. Melhor ainda para uma tripulação familiar não profissionalizada. Mais uma parte do sonho foi vencida.
Noronha levanta o padrão do belo de qualquer pessoa. Se tirar os ECOCHATOS Noronha é perfeita.
Até lá eu ainda não tinha decidido ir para o Caribe, mas com a regata para Natal e o fato de Natal ficar mais acima que a região de retorno confortável eu acabei decidindo que as oportunidades não devem ser perdidas.
Vamos para o Caribe.
O Iate Clube do Natal é muito receptivo e o lugar é muito aprazível. Aqui tem o festival do por do sol. Entre terça e quinta tem música ao vivo para despedida diária do sol.
Vou mantendo atualizado o blog para que vocês acompanhem a viagem.
Algumas fotos
A travessia de Recife para Noronha foi técnica. A Miriam e o Caio queriam fazer o FLYER andar muito e no final acabamos com o traveller da grande quebrado. Já estava velhinho. O Caio, forte como sempre, fez o papel de escota man e segurou a escota com a mão até eu achar uma solução para o problema. Tudo foi muito estressante, mas no final conseguimos, em equipe, resolver o problema e colocar o FLYER de volta na corrida.
Chegamos a Noronha com média de 6.2 nós de velocidade. Ótimo para um 30 pés. Melhor ainda para uma tripulação familiar não profissionalizada. Mais uma parte do sonho foi vencida.
Noronha levanta o padrão do belo de qualquer pessoa. Se tirar os ECOCHATOS Noronha é perfeita.
Até lá eu ainda não tinha decidido ir para o Caribe, mas com a regata para Natal e o fato de Natal ficar mais acima que a região de retorno confortável eu acabei decidindo que as oportunidades não devem ser perdidas.
Vamos para o Caribe.
O Iate Clube do Natal é muito receptivo e o lugar é muito aprazível. Aqui tem o festival do por do sol. Entre terça e quinta tem música ao vivo para despedida diária do sol.
Vou mantendo atualizado o blog para que vocês acompanhem a viagem.
Algumas fotos
A regata
Caminhos em Noronha
Uma das praias
Baia dos porcos
Morro Dois Irmãos
Vista da área onde fundeamos
Nossa condução
O Flyer está por ai
Chegando em Natal com o Caio na proa
Assinar:
Postagens (Atom)